Vereadora Izabel Montenegro participa de reunião sobre violência e mobilidade urbana
A presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereadora Izabel Montenegro (PMDB), participou de reunião da Câmara de Dirigentes Lojistas de Mossoró (CDL), na quinta-feira, 31, representando a Casa Legislativa. O objetivo da reunião foi discutir a mobilidade urbana e a crescente violência no centro da cidade, que afetam tanto os lojistas quando os demais cidadãos mossoroenses.
Representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Guarda Civil e da Prefeitura Municipal participaram do encontro, apresentando estatísticas e ações efetivas de combate à violência e melhorias no trânsito no centro da cidade.
O Coronel Humberto Fernandes ressaltou as dificuldades enfrentadas pelas polícias, principalmente no que diz respeito a material humano. “Estamos há 12 anos sem concurso público. O nosso efetivo é insuficiente. Estamos fazendo o possível mesmo com todas as dificuldades. E, graças ao trabalho em conjunto, desenvolvido nos últimos meses, as ocorrências diminuíram”, relatou.
De acordo com a Polícia Militar, no centro da cidade o maior número de ocorrências é relativo a crimes contra o patrimônio. Na Avenida Rio Branco, corredor cultural e uma das principais vias do município, é onde se concentram mais crimes, principalmente nos horários de abertura e fechamento do comércio. A maior incidência é de roubo de veículos.
O presidente da CDL Mossoró, Getúlio Vale, destacou a necessidade da união entre lojistas e poderes constituídos para lutar contra a violência crescente. “Entregaremos, mais uma vez, um documento ao governador do Estado, Robinson Faria, com as reivindicações dos lojistas. Precisamos que o Poder Público tome providências urgente. A falta de segurança afeta diretamente o comércio”, afirmou.
A presidente da Câmara, Izabel Montenegro, parabenizou à entidade pela iniciativa da reunião. “Momentos como esses são importantes para que possamos pensar em melhorias para a população. A gente sabe quais são as soluções, mas é preciso que haja mais ação. Estamos vivendo em um estado que não prioriza a segurança e isso não deveria ocorrer, especialmente em um momento tão crítico para a sociedade”, destacou.