Vereadores participam de debate sobre a reforma da previdência
A presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereadora Izabel Montenegro (PMDB), participou de um debate sobre a reforma da previdência social, no Hotel Villa Oeste. O evento foi promovido pela senadora Fátima Bezerra (PT) e pelo ex-ministro da Previdência Social, Carlos Gabas.
Também participaram do debate a vereadora Isolda Dantas (PT) e os vereadores Ozaniel Mesquita (PR) e Emílio Ferreira (PSD). De acordo com a presidente da Câmara, Izabel Montenegro, para haver reforma é preciso que antes haja diálogo com a população. "Não podemos acabar com os direitos dos trabalhadores. Precisamos fazer essa reforma com muita responsabilidade, ouvindo e respeitando os anseios da sociedade. Não sou a favor da forma como a que está sendo apresentada. É preciso analisar se há realmente esse déficit e o que o país pode fazer para corrigir isso, sem prejudicar o trabalhador.", declarou.
O ex-ministro da Previdência Social, Carlos Eduardo Gabas, parabenizou o posicionamento da Câmara Municipal de Mossoró, que aprovou uma moção de repúdio à reforma da previdência. “Eu espero que a classe política ouça a voz do povo através da Câmara dos Vereadores. A reforma, se aprovada como está, vai fazer cair a renda das pessoas, do comércio, e quem mais vai sofrer são as prefeituras.”, declarou.
A senadora Fátima Bezerra (PT) elogiou a participação da Câmara no debate. "O diálogo com toda a sociedade é muito importante. Como também é muito importante a participação da Câmara Municipal de Mossoró nesse debate. A proposta de reforma da previdência se ampara em um falso pretexto e, se prosperar, pelo tanto de dureza, perversidade, prejudicará não só os trabalhadores, mas toda a sociedade.", disse.
Padre Flávio Forte de Melo participou do debate e disse que a Igreja está unida para barrar a reforma da previdência. “A economia precisa estar a serviço do povo e não o contrario. Se a gente não perceber o que está acontecendo, nossas futuras gerações vão perder, não só a qualidade, mas a vida, e não podemos permitir isso. Essa luta nos une como igrejas, como partidos, como cidadãos.”, completou.