“Vou fazer campanha para população não pagar conta de água”, diz Raério
Vereador Raério Araujo em pronunciamento, hoje (21), na tribuna do plenário (foto: Edilberto Barros/CMM)
Em pronunciamento na Câmara Municipal de Mossoró, hoje (21), o vereador Raério Araújo (PSD) anunciou que lançará uma campanha para que população não pague a conta de água. Segundo o parlamentar, mesmo sem o abastecimento regular, os mossoroenses estão pagando caro pelo boleto da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern).
“É um desrespeito da gestão estadual. A cidade está voltando à época da roladeira. São pessoas aparando água com baldes. Isso é uma falta de respeito”, protestou Raério.
Ainda segundo o parlamentar, com a falta de água, a população enfrenta dificuldades até em encontrar abastecimento por meio de caminhões pipa, em virtude da alta demanda.
“Então, que a população guarde o dinheiro para quando chegar água. A Caern cobra 30 dias e só fornece água dia sim, outro não. Peço apoio da população e dos vereadores para essa campanha”, complementou.
Além da criação da campanha, Raério afirmou que protocolará requerimento para questionar a concessão da Prefeitura à Caern. Segundo ele, a companhia se aproveitou de uma cláusula contratual para renovar, automaticamente, o contrato até 2051. “Imagine se a população vai aguentar esse descaso”, disparou.
Rodoviária e HRTM
Além do problema com a Caern, Raério citou que há descaso da gestão estadual com o Terminal Rodoviário de Mossoró e no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).
De acordo com ele, embora seja fonte de alta arrecadação, a rodoviária está com o teto caindo, gerando perigo para quem trabalha na localidade. “Infelizmente esse é o compromisso que a governadora tem com o povo de Mossoró. É uma calamidade”, disse.
Já o HRTM, segundo o vereador, continua com “problemas seríssimos em diversas áreas”. Raério pontuou que, embora tenha sido inaugurado, o Hospital da Mulher, que poderia receber pacientes do HRTM, não está funcionando na sua totalidade.
Daí, segundo ele, os pacientes acabam ficando internados em Unidades de Pronto Atendimento (UPA). “A governadora tem que ter respeito com o povo de Mossoró”, concluiu.