Alex Moacir alerta para prejuízo com derramamento de óleo
Vereador Alex Moacir, em pronunciamento hoje (30), alerta para desastre ambiental (foto: Edilberto Barros/CMM)
O vereador Alex Moacir (MDB) demonstrou preocupação com impacto do derramamento de óleo em praias do Nordeste, em especial no Rio Grande do Norte, em pronunciamento na Câmara Municipal de Mossoró, nesta quarta-feira (30). Vários setores, segundo ele, estão ou podem ser afetados.
“A pesca, carcinicultura (produção de camarão em cativeiro), indústria salineira, turismo, todos esses segmentos já sentem ou estão ameaçados com o reflexo negativo desse desastre ambiental”, alerta o parlamentar, ao lamentar o considera omissão do Governo Federal no enfrentamento ao problema.
“O vazamento de óleo é registrado há 60 dias, mas até agora não se tem uma ação concreta, o Governo Federal continua sem dar a devida atenção”, acrescenta o vereador, para quem a saúde pública também está ameaçada com a contaminação, que também atinge o litoral potiguar.
“Ainda há informações inconsistentes sobre a origem do derramamento. Portanto, os nossos deputados federais, senadores também precisam tratar do assunto com a importância que merece, porque está em risco setores econômicos vitais do nosso Estado e do Nordeste”, adverte.
Apartes
O vereador João Gentil (Rede) se somou ao pronunciamento do vereador Alex Moacir. “É o maior desastre ambiental enfrentado pelo país, o Governo Federal ficou 40 dias omisso sobre o derramamento de óleo, que provoca prejuízo incalculável para a natureza e a saúde pública”, frisou.
O vereador Gilberto Diógenes (PT) criticou o que considera despreparo do Governo Federal para lidar com o problema, e fez relação com outra questão ambiental. “É necessário que essa preocupação ambiental leve a um olhar com mais atenção à poluição do rio Mossoró”, sugere.
Por fim, o vereador Rondinelli Carlos (PMN) disse que, como o óleo continua a se espalhar por praias do Nordeste, é preciso união de todos os entes. “É uma situação que tem que ser minimizada, evitar proporção maior, porque evidentemente que não pode ser mais evitada”, concluiu.