Câmara de Mossoró paga em dia e economiza R$ 1,2 milhão
É visível a transformação da Câmara Municipal de Mossoró, nos últimos anos. São melhorias funcionais e de estrutura, que produzem mais eficiência. Tais avanços decorrem, em grande parte, da austeridade administrativa. Por exemplo: ao manter em dia recolhimentos ao INSS, Previ Mossoró e Receita Federal, o Legislativo economiza R$ 300 mil por ano com juros.
Esses pagamentos eram feitos com atraso e geravam prejuízo ao erário, segundo o diretor financeiro da Câmara, Gustavo Almeida. Havia parcelamentos atrasados, repasse patronal feito após o vencimento. Mas, tudo foi organizado. “A atualização começou em janeiro de 2017 e gerará economia de R$ 1,2 milhão, até o final deste ano”, calcula o servidor.
Outro exemplo: em fevereiro de 2017, em apenas dois meses de nova gestão, a Câmara reduziu despesas com energia, telefone, água e material de consumo em 60%, em relação a fevereiro de 2016. O gasto com custeio caiu, com medidas simples, porém firmes: fim de vazamentos de água, mais disciplina no fornecimento de material, controle de energia elétrica.
Nova realidade
O zelo com o erário resulta de um novo modelo de gestão na Câmara: gerencial, moderna, inspirada na iniciativa privada, pautado na eficiência e contrário ao desperdício. Instituiu-se nova cultura administrativa, de economicidade. Em vez de gastos com juros, recursos são revertidos em investimentos na Câmara em prol do cidadão.
Assim, ao evitar desperdício de dinheiro público, o Legislativo passou pela maior reforma em 27 anos, desde sua instalação no edifício da Rua Idalino de Oliveira, Centro. Da calçada ao terceiro andar, o prédio hoje é outro. Vide a cobertura. A gestão reconstruiu todo o teto do imóvel. Eram dezenas de telhas modelo Brasilit quebradas.
Na época de chuvas, salas ficavam alagadas e paredes, com infiltrações. A água danificava equipamentos e mobília. Contudo, a construção da nova cobertura resolveu o problema, que se arrastava por anos. Servidores agora trabalham de maneira segura e confortável. Também não há mais dano ao patrimônio público.