Francisco Carlos alerta para redução de investimento na Uern
O coordenador da Frente Parlamentar e Popular em Defesa da Uern, vereador Professor Francisco Carlos (PP), mostrou-se preocupado com redução este ano de R$ 22,5 milhões à Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) em relação a 2018. Os dados, segundo ele, foram apresentados na reunião da Frente, sexta-feira (23), no auditório do Previ.
“As informações foram apresentadas por equipe técnica da universidade, a pedido da Frente, e revelam queda R$ 300 mil mensais no custeio, ou seja, R$ 300 mil a menos do que a Uern precisa para cumprir o mínimo das suas atividades”, disse o parlamentar, em pronunciamento na Câmara Municipal de Mossoró, nesta terça-feira (27).
O vereador considera o cenário preocupante, o que requer mobilização mais intensa em defesa da universidade. Uma das linhas de atuação, definida pela Frente, é reforçar o pedido de apoio aos deputados estaduais, para que aloquem emendas, na Lei Orçamentária Anual (LOA) do Governo do Estadua, direcionadas à instituição de ensino.
“Deputados federais e senadores estão fazendo a sua parte. Destinaram R$ 17 milhões em emendas para a universidade”, destacou Francisco Carlos, ao acrescentar que a Frente também lembrará outros compromissos assumidos com a Uern, como a assinatura de Carta Compromisso pela então candidata e hoje governadora Fátima Bezerra, em 2018.
Gestão municipal
O vereador reiterou defesa à Uern no segundo pronunciamento, que fez na sessão desta terça-feira (27). No primeiro, destacou recuperação das estradas vicinais de Mossoró, como no polo Alagoinha, Sítio Ema, Santo Antônio e no polo Maisa, onde se reuniu em janeiro, com moradores e a prefeita Rosalba Ciarlini. “Há uma pauta paulatinamente sendo atendida”, diz.
Francisco Carlos também congratulou a área de educação do Município, ao citar como exemplo suporte técnico aos professores, programa de formação da párea de tecnologia, resultado da participação de alunos em eventos nacionais. “A educação municipal vem obtendo muito outros importantes avanços, e é preciso destacá-los por dever de justiça”, conclui.