Francisco Carlos cobra reativação do Conselho Municipal de Esportes

por Sérgio Oliveira publicado 11/08/2021 12h20, última modificação 11/08/2021 12h20
Vereador mostra preocupação com greve no Afim
Francisco Carlos cobra reativação do Conselho Municipal de Esportes

Vereador Professor Francisco Carlos em discurso na sessão desta quarta-feira, 11 (foto: Edilberto Barros/CMM)

Desativação do Conselho Municipal de Esportes e greve dos trabalhadores no Abatedouro Frigorífico Industrial de Mossoró (Afim) foram os temas levantados pelo vereador Professor Francisco Carlos (PP), fazendo uso da tribuna durante o pequeno expediente da sessão de quarta-feira, 11. Nos dois casos, o parlamentar lamentou a situação e pediu que providências sejam tomadas para resolver o mais rápido possível. 

No pedido de reativação do Conselho Municipal de Esporte, o vereador Francisco Carlos pediu apoio dos demais edis, principalmente aqueles da bancada de situação, para que essa importante ferramenta de implementação de políticas públicas possa retornar.

“Esse conselho foi criado quando estive secretário e não vem funcionando e, para ser justo, não é uma situação de hoje”, avaliou. De acordo com Francisco Carlos, no total foram oito conselhos criados no período quando foi secretário municipal, situação da qual se orgulha, pois todos eles são importantes no apoio de encaminhamentos de políticas públicas.

Greve

O segundo registro feito pelo professor Francisco Carlos diz respeito à situação de greve vivida pelos trabalhadores do Afim. Os servidores estão em greve por conta de salários atrasados, por exemplo, de dezembro de 2020, sem previsão de pagamento, e também junho de 2021. Outro problema afeta os trabalhadores demitidos, que não estão recebendo a rescisão. Uma situação que causa desconforto aos demitidos e suas famílias.

A situação é delicada no Afim, até uma reunião que foi programada para quarta-feira, 11, mas não aconteceu. Os trabalhadores foram impedidos e não conseguiram se reunir por ingerência da gestão do abatedouro, segundo o vereador.  “Trata-se de um direito à mobilização e isso não é interessante que aconteça”, destacou o vereador.

Em relação ao atraso salarial, este ano só receberam em dia dois meses, nos demais só atraso ou não pagamento. O professor Francisco Carlos lembrou, que além de uma questão trabalhista, essa também é uma questão sanitária, lembrando que o setor é responsável pelo abastecimento de carne e de outros produtos na cidade de Mossoró, e esse abastecimento complicou com os trabalhadores parados.