Francisco Carlos rebate denúncia sobre Caps fantasma e sugere levantamento
Vereador Francisco Carlos, na sessão de hoje, rebate denúncia sobre suposto Caps fantasma (foto: Edilberto Barros/CMM)
Usando a tribuna durante a sessão ordinária da terça-feira, 17, o vereador Professor Francisco Carlos (Avante) falou sobre uma denúncia que, segundo ele, o prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) mandou espalhar em Mossoró sobre um Caps fantasma no município. Ainda de acordo com a versão do parlamentar, o prefeito orientou sua comunicação para dizer que existe essa situação para o qual foram enviados recursos e estes foram roubados.
Devido à gravidade do tema, o vereador Francisco Carlos destaca a forma coerente como tem se portado. “Os colegas acompanham meu trabalho como líder da oposição, me comportando de forma prudente. Nós recebemos diariamente denúncias contra a administração Allyson Bezerra, porém eu tenho a preocupação de não nos deixar levar para que essa oposição não se torne raivosa e inconsequente, já que recebemos denúncias de todas as maneiras”, antecipou.
Seguindo com sua narrativa, o vereador disse que a Prefeitura Municipal de Mossoró, no ano de 2018, já estava comunicando ao Ministério da Saúde que UBS Paulo Jansem estava com os dados desatualizados. O nome do cadastramento foi lançado errado pelo Ministério da Saúde e a UBS, reforçou o parlamentar, não é Caps. Mossoró tem hoje 4 Caps, dos quais dois são de atuação antidrogas. “Vejam a leviandade de uma denúncia dessas. Primeiro, porque o Ministério da Saúde só manda recursos se tiver informado. Mesmo assim, caso tivesse vindo, iria para o Fundo Municipal de Saúde”, reforçou o parlamentar, explicando a real situação.
Para colocar um ponto final em qualquer dúvida sobre essa questão, o Professor Francisco Carlos apresenta uma alternativa. “Se alguém acha que existe dinheiro roubado desse fundo, vamos fazer uma tomada de compra especial de 2011 até abril de 2022. Se existe roubo, saberemos quais recursos que entraram e onde foram empregados e se foi de forma correta ou não”, sentenciou. Em outra oportunidade, o vereador disse que voltará ao tema devido a sua importância e necessidade de esclarecimento.