Frente cobrará recursos para Uern ao Governo e AL
“Queremos transformar o verbo em verba”. Dessa forma, o coordenador da Frente Parlamentar e Popular em Defesa da Uern, vereador Professor Francisco Carlos (PP), justifica a mobilização do colegiado de reivindicar, ao Governo do Estado e à Assembleia Legislativa, mais recursos para a universidade. Esse é um dos encaminhamentos da reunião da Frente, realizada na manhã desta sexta-feira (23), no auditório do Previ Mossoró.
A intenção é pleitear cumprimento de itens presentes na Carta Compromisso com a Uern, assinada pela governadora Fátima Bezerra em 2018, enquanto candidata ao Governo, em debate sobre a universidade, realizado na Câmara Municipal de Mossoró, na campanha eleitoral do ano passado. E também pedir que todos os deputados estaduais aloquem recursos no Orçamento do Estado, através de emendas parlamentares.
“Feita essa discussão do compromisso da governadora e do pedido aos deputados estaduais, mobilizaremos a representação da frente (entidades culturais, religiosas, sindicais, políticas, entre outras), para que subscrevam o pedido, a ser encaminhado ao Governo do Estado e à Assembleia Legislativa”, informa Francisco Carlos, que representou a Câmara Municipal na reunião da Frente, com a vereadora Sandra Rosado (PSDB).
Trabalho
Na avaliação feita no encontro desta sexta-feira, a Frente tem realizado atuação positiva, ao longo das 26 atividades desenvolvidas desde sua criação, em dezembro de 2016. Um exemplo citado desse êxito, foi a colocação da Uern no centro do debate político estadual em 2018, quando candidatos aos diferentes cargos se comprometeram com a universidade.
“Precisamos continuar no esforço em torno do reconhecimento de avanços que a Uern tem alcançado e cobrar compromissos. A universidade consome apenas 1.9% do Orçamento do Estado, portanto, é uma instituição barata, se comparada às suas congêneres, para o tamanho do seu alcance social”, observa Francisco Carlos.
A reunião da Frente também contou com a presença do reitor Pedro Fernandes, e outros membros da comunidade acadêmica e da sociedade. O colegiado reforçou o repúdio a qualquer argumento de que a universidade é cara e não cumpre papel. Ao contrário, entende que a instituição faz muito mais diante do que recebe dos cofres estaduais.