Gastos com publicidade surpreende vereador Raério
Foto: Edilberto Barros
Acompanhando de perto toda a movimentação do poder executivo, principalmente na divulgação de suas ações, o vereador Raério Cabeção (PRB) se preocupou em saber o quanto à prefeitura de Mossoró gasta em publicidade. Para embasar sua avaliação o edil enviou a secretaria de comunicação do município uma consulta sobre os reais valores.
Para sua surpresa, considerando os valores exorbitantes, Raério disse que ficou sabendo que os valores ultrapassam os R$ 3 milhões (R$ 3.302.902,00) somente no ano de 2018. “Fiquei abismado com o valor em uma cidade, como se diz no popular, quebrada financeiramente”, comentou. Entende ele que estes são valores poderiam ser investidos em saúde, educação e na limpeza da cidade.
Na opinião de Raério, gastar com publicidade em Mossoró é jogar dinheiro fora. “Digo isso porque não passa de propaganda enganosa quando falam de obras que não realizam”, acrescentou.
Distorcendo
Sem citar nomes, apontando apenas que teria sido um blogueiro da cidade, o vereador Raério Cabeção contestou a tentativa de distorcerem suas declarações. Quando criticou o remanejamento de verbas na prefeitura, não falou que é contra a festa Mossoró Cidade Junina, até porque gosta do evento, porém não pode concordar com a retirada de R$ 100 do esporte para investir no festejo junino. Entende o vereador que município tem que buscar parcerias com a iniciativa privada, como faz hoje a cidade de Campina Grande, na Paraíba.
Bairro
Raério também voltou a cobrar um melhor tratamento da prefeitura com o bairro Pousada das Thermas, zona oeste da cidade. “Esse bairro é local de lama, buraco, mosca e muriçoca”, denuncia. Para complicar mais ainda o quadro, o vereador informou que tem sido constante a falta de energia na comunidade. O problema acontece quando acendem as luzes da praça e falta nas residências. Quando buscam providências a Cosern diz que o caso é com a prefeitura e esta, por sua vez, responde que a responsabilidade é da empresa. No meio, reforça, a população é quem fica no prejuízo.
Por Sérgio Oliveira – Diretoria de Comunicação.
