Genilson Alves fala de audiência e investimentos na saúde de Mossoró
A Audiência Pública da segunda-feira, 12, realizada pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, no plenário da Câmara Municipal de Mossoró, tendo como tema principal a luta pelo fim das filas para pacientes com Oncologia, acabou provocando alguns debates na sessão ordinária da Câmara dos Vereadores nesta terça-feira, 12. O vereador Genilson Alves (Pros), por exemplo, definiu que a proposta do deputado estadual Bernardo Amorim (MDB) foi tranquila e produtiva.
O vereador disse que observou na intenção das partes envolvidas, municipal e estadual, em avançar na construção de trabalhar caminhos no sentido de zerar a fila de espera de pacientes de oncologia. “Me chamou atenção que uma servidora estadual disse que o Estado estava cumprindo a exigência de 12 por cento. Eu digo que é mentira, o estado não conseguiu chegar a esse percentual”, comentou. Genilson Alves considerou ser naquele momento a melhor posição de não polemizar, por isso não desmentiu a servidora durante a audiência.
Ele lembrou ainda que a representante do Estado entendeu que o vereador Raério Araújo teria dito que o Estado não tinha investimento nenhum. Corrigindo a informação equivocada da servidora estadual, lembrou Genilson que, o vereador apenas disse que o RN é o Estado que menos investiu na saúde. “Essa informação não é nossa, é o que tem nos levantamentos oficiais. Em 2021 o Rio Grande do Norte é o que menos investiu no Nordeste, chegou a 11,73% e, contra números e fatos não existem argumentos”, sentenciou o parlamentar. Reforçou parabenizando o deputado Bernardo Amorim pela iniciativa e a vereadora Larissa Rosado pela feliz observação durante os debates quando reconheceu o trabalho em parceria entre estado e município.
A Lei Complementar 141 diz que, o município tem que investir 12 por cento e, em Mossoró de acordo com a palavra do líder da bancada de situação, o município investiu 30%. “Falta mais investimento, falta, sabemos que Mossoró tem que melhorar, porém nós entendemos que 1 ano e 3 meses de gestão não tem como resolver tudo”, entende. De acordo com Genilson existem problemas de ordem nacional que afetam o município, e aos poucos a gestão vai construindo caminhos para diminuir, citando que tem números que trarão fortes impactos no crescimento de Mossoró.