Genilson cobra postura de fiscalização dos vereadores e MP nas ações da prefeitura
A publicação no Jornal Oficial do Município (JOM) da prefeitura de Mossoró, tratando da contratação de empresa de arquitetura, com investimentos superiores aos R$ 4 mi, causou preocupação ao vereador Genilson Alves (Pros). Ele manifestou sua posição em reunião remota do legislativo, indagando se isso é realmente necessário quando a cidade enfrenta uma pandemia do Covid-19 e tem suas Unidades Básicas de Saúde desestruturadas.
Assistir tudo isso sem contestar, entende Genilson, é não cumprir com o verdadeiro papel do vereador que é fiscalizar. “Assim como nós vereadores temos que fiscalizar, eu cobro também uma atitude do Ministério Público que não pode ficar em silêncio”, argumentou o vereador. Com os dados, Genilson comparou o kit de alimentação escolar montado com um quilo de açúcar, arroz, feijão, um pacote de macarrão, um pacote de massa de milho, um pacote de leite pequeno e um pacote de bolacha. Somando os valores, acrescentou, chega à soma de R$ 20,00.
Na avaliação do vereador Genilson é inadmissível montar um kit escolar de R$ 20,00 enquanto uma empresa de arquitetura é contratada com valores que ultrapassam os R$ 4 milhões. “A prefeitura, só no primeiro semestre, já recebeu para alimentação escolar um milhão e duzentos e cinquenta mil reais, não pode oferecer um kit de apenas vinte”, contestou. O vereador convoca a população para cobrar respeito aos recursos públicos em todas as esferas (municipal, estadual e nacional), porém lembra que é vereador e é seu papel buscar mudanças para o município.