Gilberto defende revogação de título de persona non grata
Vereador Gilberto Diógenes na sessão ordinária desta terça-feira. Foto: Edilberto Barros
Tentando corrigir o que ele considera como sendo uma injustiça contra uma pessoa que sempre defendeu a classe trabalhadora, o vereador Gilberto Diógenes (PT) propôs a revogação do projeto que deu o título de persona non grata a sindicalista Marleide Cunha. No mesmo pronunciamento na sessão da terça-feira, 17, do legislativo mossoroense, o representante petista também condenou a fala daqueles que apontam o fim do seu partido com o resultado das últimas eleições.
Eleita vereadora de Mossoró pelo PT no domingo, 15, a ex-presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró, Marleide Cunha, assumira seu mandato no dia 1º de janeiro de 2021. “E Mossoró e essa Câmara não podem recepcionar uma pessoa com o título de persona non grata, por isso vou apresentar um requerimento pedindo a revogação desse título que é injusto para alguém que defende os direitos dos professores e servidores em geral”, adiantou Gilberto. A vereadora Sandra Rosado (PSDB) lembrou que na época da votação existiu excesso dos dois lados, uma referência as críticas que recebeu em relação aos projetos que eram debatidos na Câmara, entende que é preciso ouvir a voz do povo que elegeu Marleide e, por este motivo, antecipou que votará favorável à proposta de Gilberto.
Eleição
Em relação aos resultados das urnas na eleição municipal de 2020, o vereador Gilberto Diógenes considerou como inadequada as afirmações de que o PT foi o grande derrotado e caminhava para o seu fim. “O PT herdou a luta dos trabalhadores contra o capitalismo e, enquanto existir alguém mendigando migalhas por esse país, o Partido dos Trabalhadores existirá. Enquanto existir o capitalismo no Brasil, o PT existirá”, afirmou. Fechando sua fala sobre o tema, Gilberto lembrou que o seu partido elegeu em todo país um total de 2.584 vereadores, 189 prefeitos e ainda estará na disputa em 15 cidades no segundo turno das eleições municipais de 2020. Assim, entende Gilberto Diógenes, comete erro aqueles que pensam no fim do PT.