João Gentil: ‘Como julgar contas sem ser analisadas?’
Ao se posicionar contra a rejeição das contas do ex-prefeito Francisco José Júnior, nesta quarta-feira (19), o vereador João Gentil (Rede) argumentou que o parecer da Câmara pela rejeição não continha a defesa do ex-gestor. “Como julgar algo, sem defesa?”, questionou, em pronunciamento na tribuna.
O parlamentar sustentou que a remessa das contas de 2016, objeto do julgamento, foi feita ao Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE-RN), via Sistema Integrado de Auditoria. A Corte, porém, não procedeu a análise, na visão dele.
“Temos em mãos contas que não foram analisadas. Como vamos sentenciar um homem público, se as contas não foram apreciadas?”, pontuou João Gentil, ao acrescentar injustiça cometida pelo TCE.
“O Tribunal de Contras também erra, como errou ao engavetar a verba indenizatória dos vereadores de Mossoró, mas liberar para Natal e Parnamirim, e como errou quando declarou que a Câmara de Mossoró não tem transparência, quando esta Casa provou o contrário”, argumentou.