Marleide Cunha acionará MP sobre caso Imagem Formaturas

por Regy Carte publicado 08/02/2022 12h36, última modificação 08/02/2022 12h36
Falência de empresa, segundo vereadora, lesou centenas de estudantes
Marleide Cunha acionará MP sobre caso Imagem Formaturas

Vereadora Marleide Cunha, em pronunciamento na Câmara nesta terça-feira, 8 (foto: Edilberto Barros/CMM)

Em pronunciamento na Câmara Municipal de Mossoró, nesta terça-feira (8), a vereadora Marleide Cunha (PT) anunciou que acionará o Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) em defesa de centenas de estudantes universitários, vítimas da falência decretada pela empresa Imagem Formaturas.

“Já solicitamos audiência com a Promotoria de Defesa e Direitos do Consumidor, para que o Ministério Público investigue esse fato lamentável, que lesou quase mil estudantes”, informou a parlamentar, na tribuna do plenário.

Segundo ela, o comunicado de falência da Imagem Formaturas fez ruir o sonho de centenas de estudantes de universidade públicas e privadas. Eles pagaram milhares reais, mas ficaram sem fotos e eventos de conclusão de concurso. Nem há garantia que receberão dinheiro de volta.

“Pessoas que fizeram sacrifícios para os eventos do ciclo de final de estudo universitário, mas que vivem pesadelo. Nos reunimos com comissão de estudantes. E, um dia antes de anunciar a falência, a empresa cobrou o pagamento aos clientes. É preciso que se tome atitude”, protestou.

Previdência

No mesmo discurso, Marleide Cunha manifestou satisfação com a audiência pública sobre Reforma da Previdência Municipal, realizada ontem (7), na Câmara de Mossoró. “Fico satisfeita por esta Casa está aberta ao diálogo. Vamos propor as adequações necessárias para diminuir o impacto da Reforma da Previdência na vida dos servidores”, diz.

Por fim, a parlamentar pediu a disponibilização de vagas em seleções da Prefeitura para egressos do curso Educação do Campo, com licenciatura em Ciências Humanas e Ciências da Natureza. “Esses profissionais se formam na Ufersa, mas não encontram vagas, ao contrário do que acontece no Ceará, por exemplo”, concluiu.