Marleide Cunha cobra ações da Prefeitura no combate ao Calazar
A vereadora Marleide Cunha (PT) cobrou, na sessão ordinária de hoje, 04, ações de combate a leishmaniose. De acordo com a parlamentar, houve um crescimento no número de casos de calazar em animais na cidade de Mossoró e a Prefeitura de Mossoró não está realizando ações de combate e prevenção à doença.
Marleide informou ainda que foi procurada por três famílias dos bairros Sumaré e Liberdade I que perderam cachorros por causa da doença. “Estes bairros estão infestados de animais doentes e nada é feito. Houve um desmonte do Centro de Zoonoses de Mossoró. Não há ações efetivas contra a doença. Uma doença grave que mata cachorros e pode matar humanos também”, apontou.
A vereadora lembrou ainda que o combate ao calazar é uma questão de saúde pública e que o Ministério da Saúde destinou recursos para Mossoró para ações de prevenção de doenças. “Pessoas adoecem fisicamente pela doença e mentalmente também, pela perda dos seus animais de estimação. Animais sofrem pelas ruas e nada é feito. Cadê os recursos que o Ministério da Saúde destinou para Mossoró?”, questionou.
Calazar
A leishmaniose ou calazar é uma doença parasitária transmitida por um mosquito infectado. Ela pode atingir mamíferos, sendo potencialmente fatal em cachorros e seres humanos. Os cachorros infectados não transmitem a doença para outros animais e nem para os seres humanos. Mas os mosquitos que se alimentam do sangue dos animais infectados acabam propagando a doença.
A melhor forma de prevenção é o combate ao mosquito palha. E o cuidado com animais infectados para que estes não sejam picados pelo mosquito. Atualmente existem repelentes, coleiras repelentes e vacinas voltadas para cachorros, que além dos humanos, são as principais vítimas da doença. O calazar não tem cura, apenas tratamento e controle dos sintomas.
Catadores
Outro ponto levantado pela vereadora Marleide Cunha foi a questão dos catadores de material reciclado que atuam no Mossoró Cidade Junina. De acordo com a vereadora, os trabalhadores estão realizando o serviço de recolhimento de material reciclado, mas não estão sendo remunerados pela Prefeitura de Mossoró.
“Os catadores de material reciclado fazem um trabalho importante de limpeza e preservação do meio ambiente e não estão recebendo remuneração da Prefeitura. Outras cidades fazem contrato de prestação de serviços com associações de catadores e Mossoró não faz. Isso é uma exploração do trabalho dessas pessoas. A Prefeitura paga mais de um milhão de cachê para artistas, mas não paga essas pessoas”, declarou.
Marleide destacou ainda que a queixa refere-se ao trabalho dos catadores de material reciclado, que durante os eventos recolhem latinhas, papelão e garrafas de vidro e não dos garis que participam da limpeza da cidade.