Marleide Cunha defende projeto que institui campanha permanente de combate à misoginia

por Amanda Santana Balbi publicado 30/04/2024 13h20, última modificação 30/04/2024 17h02
Vereadora objetiva combater violência contra mulheres
Marleide Cunha defende projeto que institui campanha permanente de combate à misoginia

Vereadora Marleide Cunha. Foto: Edilberto Barros/CMM

Na sessão ordinária de hoje, 30 de abril, a vereadora Marleide Cunha (PT), defendeu o projeto de lei número 63 de 2023, de autoria dela, que está em tramitação na Câmara Municipal de Mossoró. O projeto institui a campanha permanente de combate à misoginia no município de Mossoró/RN.

“Há muitos problemas em Mossoró que precisam ser relatados, mas hoje vou tratar apenas de uma situação que é muito cara para nós, a vida das mulheres. Cara para a sociedade como um todo”, explicou a vereadora, destacando que na sessão de hoje se dedicaria a defender a aprovação do projeto citado pela importância do tema para a sociedade.

Entre os objetivos que o texto do projeto de lei tem, Marleide destacou os seguintes: colaborar na reflexão crítica da sociedade sobre a identificação, prevenção e o enfrentamento à discriminação, preconceito e à violência contra a mulher; demonstrar e divulgar os mecanismos de assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar, seus instrumentos protetivos e os meios para o registro de denúncias; cooperar na promoção da igualdade entre homens e mulheres como forma de prevenir e coibir a violência contra as mulheres e estabelecer parcerias com os órgãos e entidades que atuam no município de Mossoró/RN na prevenção e proteção às mulheres em situação de violência para a produção, distribuição de material educativo, ações e eventos que tenham por intuito a promoção, a reflexão e o debate sobre as questões que permeiam as violências contra as mulheres.

A vereadora explicou ainda que solicitou regime de urgência para votar o projeto na sessão de hoje, e pediu apoio dos colegas vereadores mais uma vez. “Este Projeto de lei tem impacto positivo na vida das mulheres e não existe motivo nenhum de não ter sido aprovado ainda nesta casa”, defendeu.