Marleide Cunha destaca reunião pública com servidores da saúde
Vereadora Marleide Cunha durante pronunciamento, nesta terça-feira (6), na tribuna do plenário (foto: Edilberto Barros/CMM)
Em pronunciamento na Câmara Municipal de Mossoró, hoje (6), a vereadora Marleide Cunha (PT) destacou a reunião pública, que contou com ampla participação de servidores públicos da área de saúde para debater o Projeto de Lei n° 57/2023 (Previne Brasil), realizada ontem (5), no plenário do Legislativo, por iniciativa do seu mandato.
Segundo a parlamentar, a iniciativa do encontro com os servidores, através de uma reunião pública, partiu após o Poder Executivo enviar para análise do Legislativo o PL que implementará gratificação por desempenho na atenção básica.
“O projeto de lei não foi discutido com os profissionais envolvidos no trabalho no dia a dia das Unidades Básicas de Saúde (UBS). O pacote de projetos chegou sem discussão alguma. Deveriam ter sido discutidos amplamente”, cobrou Marleide.
A vereadora relembrou que os servidores e servidoras presentes na reunião foram unânimes na afirmação de que o PL não corresponde à realidade vivenciada pelos profissionais de saúde, trazendo metas que são impossíveis de serem cumpridas.
Marleide Cunha citou que o projeto cria uma gratificação por desempenho dos profissionais, mas que metade dessa gratificação ficará com o município. Diante disso, a parlamentar anunciou a criação de uma comissão, fruto da reunião de ontem, que debaterá a apresentação de emendas para aperfeiçoar o projeto.
“Os profissionais não podem ser penalizados e culpados por não atingirem as metas que são impossíveis. Precisa ser revisto, não pode ser votado sem a devida discussão”, afirmou a vereadora.
Ataques
No mesmo pronunciamento, na tribuna do plenário, Marleide Cunha denunciou que tem sido vítima de agressões violentas e misóginas nas redes sociais. A parlamentar ressaltou que, apesar de ser uma figura pública, tudo tem limite, afirmando ser inadmissível tolerar crimes que atentam contra a honra das pessoas.
A vereadora disse que pedirá ajuda à população para denunciar essa violência, ressaltando que o mandato de vereadora, conferido pelo povo nas eleições de 2020, demonstra que a cidade de Mossoró não concorda e não aceita a violência contra a mulher. “Sou professora, mãe de um rapaz e uma moça, não vou admitir crimes contra a honra”, reforçou a parlamentar.
Nesse sentido, prestaram solidariedade à vereadora, em apartes no pronunciamento, os vereadores Ozaniel Mesquita (União), Tony Fernandes (Solidariedade), Isaac da Casca (MDB), Paulo Igo (Solidariedade), Pablo Aires (PSB) e Omar Nogueira (Patriota).