Marleide enaltece trabalho do Rotaract, defende enfermagem e vacinação

por Sérgio Oliveira publicado 30/06/2021 12h52, última modificação 30/06/2021 12h52
Vereadora abordou temas importantes em sessão do legislativo mossoroense
Marleide enaltece trabalho do Rotaract, defende enfermagem e vacinação

Vereadora Marleide participa da sessão desta quarta-feira, 30 (foto Edilberto Barros/CMM)

Utilizando o espaço do grande expediente da sessão ordinária desta quarta-feira, 30, a vereadora Marleide Cunha (PT) abordou vários temas de interesse geral da população mossoroense. Em sua fala, citou a posse do Rotaract Club, um braço importante do Rotary na cidade, além de defender o piso nacional de salário para a enfermagem e concluiu com a preocupação das mães que precisam da segunda dose de imunização contra a Covid-19, diante da autorização de combinação de vacinas.

No primeiro momento, agradeceu ao convite recebido para participar da posse da nova diretoria do Rotaract Club, para o período 2021/2022. A solenidade aconteceu no domingo, 27, desse braço do Rotary Club de Mossoró, que se dedica a um trabalho de assistência ao próximo. “É um braço importante empenhado em causas de assistência ao público em um momento no qual se individualizam tanto os comportamentos”, comentou. Observar jovens empenhados no propósito de servir ao próximo, acrescentou Marleide, gera esperança de dias melhores.

Enfermagem

No segundo ponto do seu pronunciamento, registrou o Dia Nacional de Luta da categoria de enfermagem, nesta quarta-feira, 30. A luta é para cobrar da Presidência do Senado que coloque em pauta o projeto que trata do piso nacional da categoria, enfermeiros e técnicos. Vários representantes dos dois segmentos se reuniram na Praça dos Hospitais para reivindicar. Devido à importância da pauta, vários estados realizaram manifestações públicas.

Lembrou Marleide que na pandemia a carga de trabalho tem sido pesada no aspecto físico e psicológico. “E eles merecem ser valorizados e ter o piso nacional. Nós nos somamos na luta pelo piso, que irá diminuir as desigualdades regionais”, lembrou.

Fechando o tema, a vereadora Marleide disse que, no período de pandemia, enfermeiros e técnicos recebem muitas homenagens e aplausos, porém, entende ela, eles merecem muito mais com o reconhecimento e valorização salarial.

Vacinação

Seguindo na tribuna, a vereadora Marleide Cunha chegou ao terceiro ponto de sua fala. Comunicou aos seus pares que seu mandato foi procurado por um grupo de mulheres grávidas que tomaram a primeira dose da vacina AstraZeneca antes da proibição, que aconteceu em maio.

Depois da suspensão existe uma indicação de que, só depois do parto, após o período de um mês e meio, elas possam tomar a segunda dose da vacina.

Essas mulheres estão angustiadas na busca da imunização pensando também no bebe e tomaram conhecimento que pode acontecer a combinação de vacina.

No Rio de Janeiro, autorizou-se que aplicar Pfizer como segunda dose para essas mulheres que tomaram AsgraZeneca e, segundo a vereadora, vários estudos pelo mundo confirmam a eficácia dessa possibilidade.

“As mulheres no Rio Grande do Norte esperam que o Comitê Científico do Estado possa fazer esse estudo, caso tenha recomendação médica, que elas possam tomar também a segunda dose, Pfizer ou outra vacina”, cobrou Marleide.

Repúdio

No dia 25 de junho, a vereadora Marleide Cunha tomou conhecimento que a Sociedade Brasileira de Pediatria lançou uma nota de repúdio contra o ato do presidente da República, Jair Bolsonaro, que retirou a máscara de uma criança e sugeriu que outra criança fizesse o mesmo. A nota lembra que esse ato, somado ao gesto com os dedos simulando uma arma, fere o artigo 5º do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Esse comportamento de qualquer autoridade, disse a vereadora, deseduca, por isso apresenta na Câmara Municipal de Mossoró um requerimento de nota de repúdio ao ato. “Respeito quem não concorda, porém penso diferente e considero muito prejudicial a criança. Quem tem o poder de agir tem também a responsabilidade de agir”, concluiu. O requerimento da vereadora foi colocado em votação, mas rejeitado pela maioria dos vereadores presentes.