Naldo Feitosa cobra urgência em reforma do HRTM

por Regy Carte publicado 25/04/2023 12h36, última modificação 25/04/2023 12h36
Vereador considera problemas no hospital desrespeito ao povo
Naldo Feitosa cobra urgência em reforma do HRTM

Vereador Naldo Feitosa, na tribuna do plenário, nesta terça-feira, 25 (foto: Edilberto Barros/CMM)

O vereador Naldo Feitosa (PSC) considerou crítica a situação do Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM) e cobrou pressa na reforma da unidade hospitalar, referência em urgência e emergência na região. Ele abordou o tema, em pronunciamento na Câmara Municipal de Mossoró, nesta terça-feira (25).

“Não há vagas suficientes de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Recebemos pedidos quase diariamente, mas não podemos fazer nada, porque tem que ser feita via regulação. Para piorar, o Governo do Estado fechou dez leitos de UTI no Hospital da Polícia Militar. E não há espaço para mais nada no HRTM”, disse.

O parlamentar cobrou execução de emenda parlamentar do senador Styvenson Valentim (Podemos), para reforma do hospital.

“Quero saber o motivo da emenda não ter sido usada ainda, apesar da urgência, da necessidade. Por essas e outras é que é verdadeiro desgoverno, absurdo com o nosso povo, que reelegeu a governadora em primeiro turno, e esse é o troco que o povo está recebendo da governadora, que não demonstra respeito com o povo”, criticou.

Naldo Feitosa acrescenta que, na UTI do Hospital Tarcísio Maia, “tem que esperar um morrer para encaixar outro” e que recebeu vídeos da UTI, com a presença mofo e salitre nas paredes. “As quedas de energia são frequentes, a estrutura elétrica antiga. Isso precisa ser resolvido, porque se trata de vida humanas”, frisa.

O parlamentar ainda apontou que o tomógrafo está quebrado há mais de 60 dias, o que, segundo ele, é outro exemplo do descaso do Governo do Estado com a saúde pública de Mossoró. Ao pronunciamento de Naldo Feitosa, vários vereadores fizeram apartes e teceram comentários sobre a gravidade da situação do HRTM.

Por fim, Feitosa apontou outros problemas do Estado. “Estradas horríveis, as escolas caindo sobre os alunos, segurança um caos, com diárias operacionais atrasadas”, resumiu.