Omar Nogueira alerta para prejuízos com fechamento do Nogueirão
Ao lamentar que o estádio Nogueirão está há mais de quatro meses fechado, o vereador Omar Nogueira (PV) alertou para prejuízos causados pela interdição da praça esportiva. Ele abordou o tema em pronunciamento, hoje (12), na Câmara Municipal de Mossoró.
“É um prejuízo enorme aos clubes; ao comerciante informal, vendedor de pipoca, espetinho, amendoim; ao pastorador de carro, esses trabalhadores que dependem do dia do jogo para ganhar um trocado”, disse o parlamentar.
Omar Nogueira acrescentou que o prejuízo se estende à imprensa esportiva de Mossoró, que amarga despesa adicional para se deslocar até Assu, onde o Potiguar tem feito jogos com mando de campo.
“O Nogueirão fechado é ruim e traz impacto, principalmente para os clubes, que estão sendo massacrados, estão pagando para jogar. Ora, se jogando em Mossoró, às vezes tem prejuízo, imagine se deslocando para Assu, distante cerca de 80 quilômetros”, observou o vereador.
Ao gastar mais e arrecadar menos, mandando jogos em Assu, o Potiguar soma prejuízo de cerca de R$ 100 mil, segundo informações que Omar teve acesso. “E o Baraúnas amargou prejuízo na reta final no Campeonato Estadual”, emendou.
O vereador avalia que o estádio Nogueirão (Manoel Leonardo Nogueira) poderia estar aberto, mesmo com a estrutura mínima, se o prefeito Allyson Bezerra tivesse interesse, mas, segundo ele, o gestor desprezou termo de ajustamento de conduta, e a Justiça determinou a interdição da praça esportiva.
“O prefeito decidiu fechar o estádio para forçar uma permuta. Por isso, que o prefeito é chamado de coveiro do Nogueirão”, frisou Omar Nogueira, ao lembrar da audiência pública na Câmara para discutir o Nogueirão, em abril, sem a presença de vereadores da situação, da secretária de Esporte (Larissa Maciel) ou de qualquer outro representante da Prefeitura.
“Os deputados General Girão (federal) e Coronel Azevedo (estadual) enviaram emendas para o Nogeirão, e cadê esse dinheiro? Fica a nossa cobrança: prefeito, reabra o Nogueirão, que é um patrimônio de Mossoró”, concluiu Omar Nogueira.