Ozaniel denuncia situação de abandono da comunidade do Hipólito

por Sérgio Oliveira publicado 25/06/2019 13h05, última modificação 25/06/2019 13h17
Sem Unidade de Saúde, população é atendida em alpendre de residência
Ozaniel denuncia situação de abandono da comunidade do Hipólito

Ozaniel Mesquita durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Mossoró. FOTO: Edilberto Barros

A situação de abandono enfrentada pelos moradores da zona rural foi tema de pronunciamento do vereador Ozaniel Mesquita (PL) durante sessão ordinária na terça-feira, 25, na Câmara Municipal de Mossoró. A preocupação tinha como foco maior as comunidades do Sítio Hipólito I e II, as margens da BR-304, saída para Natal.

Na segunda-feira, 24, o vereador visitou as duas comunidades e, de acordo com relatos dos moradores, o grande problema enfrentado é a falta de assistência médica. “Ali não existe uma Unidade Básica de Saúde e somente pela boa vontade de dois moradores, foram cedidos imóveis para que os médicos realizassem seu trabalho, mesmo de forma precária”, narrou o vereador.

A questão mais grave reside exatamente nas condições precárias. No alpendre onde o médico atende, não existe sequer uma pia para lavar as mãos durante o procedimento. O caso é grave e o vereador Ozaniel disse que levará as informações até a Secretaria de Saúde para que providências sejam adotadas. O vereador disse que acredita na sensibilidade da titular da pasta, Maria da Saudade Azevedo.

Leitos

 Além da condição de vereador, Ozaniel Mesquita também é servidor público com atuação na área da saúde lotado na equipe do Samu. E, em plantão na segunda-feira, 24, ele constatou a grave situação da falta de leitos de Unidade de Terapia Intensiva-UTI na cidade de Mossoró. “Durante o plantão verificamos 25 pessoas aguardando vaga em UTI e, enquanto isso, o processo de negociação com o Hospital São Luiz continua parado”, denunciou. De acordo com o vereador pessoas estão morrendo por falta de assistência médica adequada.

 

 

 

 

 

 

Maria Salisete Sales Costa
Maria Salisete Sales Costa disse:
25/06/2019 21h09
A precariedade não se resume somente ao atendimento médico e sim a toda equipe. Sou enfermeira da equipe e trabalho da mesma forma sem condição nenhuma, e essa situação é do conhecimento de toda gestão da saúde. Trabalho a quase 4 anos nessa equipe e sem melhora alguma. O que foi melhorado foram as comunidades que se organizaram e conseguiram e essa realidade não se resume somente ao Hipólito 1 e 2 e sim a toda área coberta pela equipe.
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