Plano de Cargos foi fruto de várias reivindicações, diz servidora
Tribuna Popular: Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações para servidores gerais do município (foto: Edilberto Barros/CMM)
A servidora da Prefeitura Lindsay Lopes defendeu, hoje (25), durante o projeto Tribuna Popular, a aprovação do Projeto de Lei Complementar do Executivo 23/2023, que institui o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) dos servidores gerais do município.
Presidente da Associação dos Servidores da Prefeitura Municipal de Mossoró (Aspremm), entidade fundada recentemente, Lindsay Lopes disse que os servidores gerais estão há sete anos sem reajuste salarial, e que o PCCR vigente não atende mais as necessidades da categoria.
“Começamos a nos reunir como comissão independente e, diante da necessidade da formalização, criamos a associação”, complementou.
Representando garis, motoristas, auxiliares de serviços gerais, merendeiras e agentes administrativos, Lindsay ressaltou que os servidores não querem guerra com ninguém e conclamou para que a política seja deixada de lado, em prol da aprovação do PCCR.
“Sem os garis, merendeiras e ASGs, a cidade não funciona. Deixem as questões políticas para resolverem lá fora. Vejam a nossa dor”, disse.
Percurso
Ainda em seu pronunciamento, Lindsay Lopes destacou que, anos atrás, quando foi até o Sindicato dos Servidores (Sindiserpum), recebeu a resposta que o PCCR deveria ser elaborado pelos próprios funcionários. Daí, segundo ela, essa foi a principal atividade desenvolvida em conjunto com a Aspramm.
“Nos reunimos na Escola de Artes, todos os servidores, e montamos uma minuta de um plano de carreiras. Muitos nem sabiam o que era um plano de carreiras e uma minuta, mas procuramos saber”, relembrou.
Por fim, Lindsay Lopes destacou que o plano foi elaborado para atender a necessidade de todas as categorias, reforçando que, apesar de ter sido construído de forma pacífica, em diálogo com a gestão municipal, o PCCR foi reivindicado e elaborado pelas mãos de diversos servidores.
“Lógico que não é o ideal, uma decadência de sete anos não pode melhorar do dia para noite, mas estamos vendo uma luz no fim do túnel. Estamos esperançosos para que, já em dezembro, a gente consiga alguma melhoria”, concluiu.