Professor Francisco Carlos debate questão da educação na cidade e no campo

Usando o grande expediente, na sessão da quarta-feira, 31, o vereador Professor Francisco Carlos (PP) abordou a volta às aulas, a qualificação para estudantes da zona rural e a valorização dos recursos oriundos do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa). O vereador também falou sobre as emendas do deputado federal Beto Rosado. 

Sobre a volta às aulas, o vereador comentou a respeito do requerimento oral apresentado, que solicita informações sobre o plano municipal de retomada das atividades letivas. “As atividades letivas educacionais em nossa cidade são importantes, necessárias e consideradas essenciais. A ausência de aulas está provocando prejuízo no curto, médio e longo prazo aos mossoroenses”, lembrou o parlamentar. O próprio Ministério Público já encaminhou solicitação para esse retorno e o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte já apresentou estudo no sentido de que as aulas sejam retomadas após o período da Páscoa, de forma híbrido, ou seja, parte das aulas acontecendo de forma remota e a outra de forma presencial.

O vereador também ressaltou a importância do Finisa para Mossoró. “Todas as obras importantes que hoje estão em andamento são oriundas de recursos do Finisa e de emendas do deputado federal Beto Rosado, no valor total de R$ 146 milhões”, afirmou. Na opinião de Francisco Carlos, dizer que esse dinheiro gera prejuízos é o mesmo que falar que não vai precisar dos R$ 42 milhões que já estão creditados em favor da prefeitura. “Se não serve, é só devolver através do distrato do contrato em vigor”, reforçou.

O terceiro ponto do pronunciamento do vereador Professor Francisco Carlos diz respeito à emenda, de sua autoria, apresentada no ano passado, que trata da Política Municipal de Educação para o Campo. O vereador explicou que a ideia é instituir um sistema de ensino apropriado ao lugar de vida das pessoas e adaptada a realidade de cada grupo. A proposta compreende a educação infantil e o ensino fundamental.

 “Uma iniciativa que foi louvada e reconhecida por diversos educadores, levamos quase dois anos para elaborar esse projeto e depois, atendendo reclames das comunidades rurais, nós apresentamos uma emenda para que os futuros concursos públicos realizados em Mossoró dividissem as vagas para o campo e as vagas para a cidade”, disse Francisco Carlos, explicando que isso já acontece em concursos nacionais e estaduais.

O professor concluiu pedindo compreensão à Comissão de Constituição e Justiça para que aprecie e aprove o projeto e que este seja levado ao plenário para discussão e votação.