Raério critica gastos públicos em Mossoró

por Sérgio Oliveira publicado 13/05/2020 13h35, última modificação 13/05/2020 13h35
Vereador comentou ações publicadas no JOM
Raério critica gastos públicos em Mossoró

Vereador Raério Araújo. Foto: Edilberto Barros

O vereador Raério Araújo (PSD) declarou-se perplexo com aquilo que vem sendo registrado pelo Jornal Oficial do Município (JOM). Ao observar os valores de alguns contratos, Raério chegou à conclusão que hoje em Mossoró, há gasto excessivo nas obras realizadas pela prefeitura.

Entende o vereador que é preciso sim cuidar da pandemia, porém não se pode esquecer a fiscalização, pois é essa a missão do vereador. “Não me importo se gostam de mim, não estou aqui para agradar e sim para prestar serviço e fazer valer a confiança de quem me colocou na Câmara”, esclareceu.

O vereador alertou, por exemplo, para o preço cobrado por uma cesta básica de alimentação escolar montada pela prefeitura, que gira em torno dos R$ 100,00, com mercadorias que, segundo ele, custam entre trinta a cinquenta reais. Com isso, entende ele, o dinheiro do município “vai saindo pelo ralo” e precisa ser investigado.

Na opinião de Raério, o kit de alimentação escolar tem sido a única ação da prefeitura, que deveria preocupar-se também em colocar respiradores a disposição da população. “Faz tempo que nós sugerimos uma parceria do município com o Hospital São Luiz e perderam tempo não atendendo nossa proposta, agora fica o prejuízo para a população contaminada pelo Covid-19”, comentou.

O vereador teme que o coronavírus chegue com maior evidência nos bairros periféricos e zona rural, onde a falta de assistência, segundo ele, é grande e muitas mortes acontecerão. Ainda em relação as publicações do JOM, o vereador denuncia o fato de que muitos veículos para o transporte escola sejam alugados e, coincidentemente, aumentou a despesa com a troca de óleo diesel e pneus.

Fumacê

 No combate a outras doenças que afligem a comunidade mossoroense, Raério Cabeção cobrou a presença mais frequente do carro fumacê nos bairros. Segundo ele, tem sido um serviço lento e seria preciso um número maior de carros para uma prestação de serviço mais adequada e eficaz à população mossoroense.