Raério defende repasses à Liga e critica gastos excessivos

por Sérgio Oliveira publicado 02/12/2020 12h43, última modificação 02/12/2020 12h43
Vereador disse ainda que o esporte em Mossoró continua desprestigiado
Raério defende repasses à Liga e critica gastos excessivos

Vereador Raério em discurso na tribuna na sessão desta quarta-feira, 2 (foto: Edilberto Barros/CMM)

Seguindo a mesma linha de outros edis que abordaram o tema por conta da sua gravidade, o vereador Raério Araújo “Cabeção” (PSD)  também falou sobre o débito da Prefeitura de Mossoró com a Liga Mossoroense de Combate ao Câncer (LMECC). Os valores que atingem a soma dos R$ 9 milhões, entende Raério, “é um crime” deixar a Liga sem condições de realizar as cirurgias, já que o câncer é uma doença grave e o quadro complica mais ainda quando é necessária a intervenção cirúrgica.

Raério lembrou ainda que essa é uma política de praxe da atual prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini. “Quando governadora, ela deixou de fazer alguns repasses, e agora repete a situação na Prefeitura”, comentou. O vereador colocou seu mandato à disposição da população de Mossoró e das pessoas atendidas pela Liga para lutar pela quitação do débito e manutenção das cirurgias sem interrupções.

Gastos

Enquanto a Liga enfrenta problemas pela falta de pagamento, a Prefeitura de Mossoró, segundo Raério, tem promovido gastos excessivos nos últimos 30 dias. “Olhando o Jornal Oficial do Município, são gastos em milhões que estão sendo realizados e isso pode gerar dificuldades para a próxima gestão municipal”, denunciou Raério.

O vereador reforçou que isso significa enganar o povo e gastar seu dinheiro em trinta dias, enquanto passou uma gestão inteira sem apresentar saúde de qualidade, mantendo uma educação precária e nenhuma segurança.

Outra obra na qual foram investidos muitos recursos em poucos serviços diz respeito ao Ginásio Pedro Ciarlini, diz Raério. De acordo com o vereador, mais de R$ 600 mil reais foram aplicados na pintura da quadra e na troca de algumas lâmpadas.

Lembrou ainda as dificuldades do Potiguar, que jogou o Campeonato Brasileiro fora de Mossoró por conta da interdição do Estádio Nogueirão, e encerrou dizendo que falar em esporte na cidade de Mossoró é pedir esmola para três, diante das intermináveis dificuldades.