Vereador Cabo Tony defende melhoria no serviço de transporte coletivo em Mossoró
Vereador Cabo Tony Fernandes na sessão ordinária do dia 24 de fevereiro de 2021 - Foto: Edilberto Barros
Um antigo problema enfrentado pela população mossoroense, que ganhou contornos mais graves por conta da pandemia da Covid-19, volta a ser tema de debate e preocupação no plenário da Câmara Municipal de Mossoró – o serviço de transporte coletivo e a questão da mobilidade urbana. O tema foi levantado pelo vereador Cabo Tony Fernandes (Solidariedade) e de pronto ganhou o reforço de, praticamente, toda a casa, com a manifestação de vários vereadores durante a sessão ordinária da quarta-feira, 24.
De acordo com levantamento feito pelo vereador, dado o crescimento dos últimos anos com o surgimento de novos bairros, Mossoró precisaria hoje contar com 21 linhas de transporte coletivo, porém só dispõe de 03 que atendem as regiões dos Abolições, Conjunto Vingt Rosado e o bairro Malvinas. Situação que foge por completo da realidade, deixando vários pontos distantes, por exemplo, da área central da cidade, completamente desassistidos do serviço considerado essencial.
O vereador cobra uma ação concreto do poder público municipal no sentido de resolver, o mais rápido possível, o problema. A empresa que explora o serviço na cidade, através dos seus diretores, disse ao vereador que existe a intenção de oferecer um melhor serviço, porém esbarra nas dificuldades de manutenção da frota. “Hoje, levantamentos comprovam, chega a existir mais passageiros com algum tipo de benefício, como idosos e deficientes, do que pessoas que pagam a passagem e essa situação só agrava o quadro, pois não existem subsídios para cobrir a despesa”, disse o vereador, após contato com a empresa.
O problema se agrava quando se avança para a zona rural do município de Mossoró. “Esse é um setor que também, além do transporte coletivo, sofre com a ausência de outros serviços públicos, como saúde e infraestrutura”, acrescenta Cabo Tony. O pior, reforça ele, é que existem comunidades que ficam distantes algo em torno dos 30 quilômetros do centro urbano e, nem todos possuem condições de pagar um taxi. O vereador afirma que, além dos ônibus, também pensa nos transportes alternativos que prestam importante serviço à população.