Vereadora alerta para decadência do Programa do leite

por Regy Carte publicado 24/10/2018 12h53, última modificação 24/10/2018 12h53
Aline Couto denuncia questão política na distribuição
Vereadora alerta para decadência do Programa do leite

Vereadora Aline Couto revela preocupação com Programa do Leite (foto: Edilberto Barros)

Criado para beneficiar a população mais carente por parte do Governo do Estado, o Programa do Leite no Rio Grande do Norte vive momentos de decadência, principalmente na cidade de Mossoró. A denúncia é da vereadora Aline Couto, que citou questões políticas para a diminuição no fornecimento, e a retirada do programa de pessoas qualificadas para fazer parte.

A questão se agravou após os resultados das urnas nas eleições em primeiro turno, quando registrou a derrota do governador Robinson Farias, que era candidato à reeleição.

“Depois da derrota de Robinson, o quadro ficou pior. O cadastramento é feito sem nenhum critério de quem realmente precisa, e crianças que atendem as exigências estão sendo impedidas de entrar ou retiradas, aquelas que já recebiam”, reforça.

Ainda de acordo com Aline Couto, a desorganização é tanta que cadastros estão sendo feitos até em papel de carteira de cigarro. A vereadora citou como exemplo da perseguição política a suspensão da entrega do leite no bairro Barrocas, que deveria ter acontecido no início da semana. Antes eram repassados sete litros às famílias e, hoje, caiu para apenas dois.

Eleição

A vereadora acredita que ainda existe tempo da população repudiar o comportamento dos governantes. “No domingo, vamos eleger o nosso governador, vamos escolher com consciência. Olhem aqueles que antes eram água e óleo, e hoje estão juntos, porém, será que estão pensando no Rio Grande do Norte?”, questionou.

Aline lembrou do sucateamento dos serviços estaduais em Mossoró, tais como o abandono do terminal rodoviário, o ônibus do Hemocentro sucateado, escolas convivendo com o medo da violência e alunos sem fardamento. “Hoje, o governo Robinson trabalha igual ao governo de Silveira Júnior quando, um dia após a eleição, até cirurgias foram canceladas”, concluiu.

 

Por Sérgio Oliveira – Comunicação CMM