Vereadora Marleide denuncia perseguição em Unidades de Saúde
Reagindo às críticas de que existiam vereadores pressionando diretores de Unidades Básicas de Saúde em Mossoró, a vereadora Marleide Cunha (PT) disse que, em relação às visitas realizadas por ela, isso não é verdade. Ela confirma que visitou uma UBS e, se a fala de um colega vereador condenando uma suposta pressão se referir a sua visita, reafirma ser tudo mentira de um circo, segundo ela, que foi montado pelas redes sociais.
A vereadora aproveitou o espaço no pequeno expediente da sessão ordinária desta terça-feira, 29, para dizer que, na verdade, o que vem existindo é perseguição nas unidades da Prefeitura em Mossoró, em particular no setor da saúde. O Sindicato do Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindserpum) já tomou conhecimento do caso e tomará todas as medidas cabíveis para defender os servidores.
“Nós ainda não começamos, mas vamos sim defender com firmeza essa categoria que vem sendo perseguida”, acrescentou Marleide. A vereadora reconhece que existem comissionados que sabem agregar, porém registra a presença daqueles que, ao invés de conversar, levam tudo para a secretária punir.
Os próprios servidores de uma UBS, mesmo sob ameaça da direção, se dispõe ir até a Secretaria de Saúde conversar com a titular da pasta, explicar a situação e resolver os problemas da unidade. “É uma equipe preocupada em resolver o problema e nunca teve problema com gestão anterior, nenhuma reclamação. Hoje é que tem essa situação”, acrescentou.
A vereadora Marleide Cunha disse que servidor público efetivo não é peça de xadrez para ser removido na hora que o diretor, secretário ou prefeito quer. “Há comissionados que não sabe trabalhar em equipe. Tem outros que chega e pega tudo errado, e consegue organizar”, acrescenta.
Lembrando que perseguir ou ameaçar não vai resolver o problema, a vereadora denuncia que existe outra UBS que já removeu três servidores sem nenhum ato administrativo que comprove o motivo, basta ter um desentendimento.
“Quando eu fui à UBS fui conversar com a diretoria, como já fiz no começo. Agora, em redes sociais, foi criado um circo e eu não tenho tempo para isso. O que eu quero é que o servidor retirado tenha um ato administrativo”, pediu mais uma vez a parlamentar. Ela nega que tenha pedido a saída de diretor e que sua intenção é só resolver o problema para acabar com a perseguição no município de Mossoró.