Vereadores questionam gasto com lixo em Mossoró
Em discurso na Câmara Municipal de Mossoró, na sessão desta quarta-feira, o vereador Raério Araújo (PRB) chamou atenção para o que considera alto gasto com limpeza urbana em Mossoró, mas, segundo ele, sem o retorno compatível ao investimento.
“Foi feito um contrato emergencial de 180 dias, nos quais se gastou R$ 81 mil por dia, mas temos problema de lixo em várias partes da cidade. No bairro Santo Antônio, por exemplo, há relatos de que existem 8 caçambas lá, mas o lixo continua”, diz.
Em aparte ao pronunciamento de Raério, a vereadora Isolda Lula Dantas (PT) disse haver reclamação generalizada em Mossoró quanto à limpeza pública, e que é preciso passar a limpo essa questão. “Não se pode deixar passar em branco isso”, alertou.
Saúde e infraestrutura
No mesmo discurso, o vereador Raério questionou a eficiência de material usado na recuperação de ruas em Mossoró, segundo ele, de qualidade duvidosa, e anunciou projeto de sua autoria, que prevê garantia mínima de cinco anos para esse tipo de serviço.
O parlamentar também apresentou problemas na saúde pública municipal, cujo posicionamento gerou outro debate no plenário, com a participação dos vereadores Alex do Frango (PMB) e Rondinelli Carlos (PMN), que lamentou carência de médicos e defendeu reforço de fiscalização dos equipamentos de saúde.
Em contraponto, o vereador Professor Francisco Carlos (PP) refutou informação, posta no debate, de que foi retirado dinheiro da saúde para outros setores da administração. “Ao contrário, foi investido R$ 26 milhões a mais em 2017 em relação ao ano anterior. Há necessidade de mais investimentos, mas precisamos ser justos quanto ao que vem sendo feito”, argumentou.
Também participaram do debate, acrescentando outros elementos, os vereadores Tony Cabelos (PSD), Ozaniel Mesquita (PR), Zé Peixeiro (PTC), Petras (DEM) e Genilson Alves (PMN).